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Ajuste suas ideias quanto o seu relacionamento com Deus

Quando falamos a palavra relacionamento torna-se praticamente impossível a dissociação dessa terminologia com a palavra amor, até porque segundo o dicionário de Língua Portuguesa Aurélio um dos significados desta é “Ligação afetiva”, e o termo relacionar, traz consigo o significado “Entrar na intimidade de”, logo seria muito difícil à compreensão de uma troca mútua entre pessoas que não se amam. Se formos buscar entre os antigos, descobriremos que os gregos subdividiam o amor em três categorias: Eros, Philos e Ágape.


O Eros é a forma de amor mais conhecida, falada, cantada e poetizada de toda a história. É nessa manifestação amorosa que conhecemos o amor carnal, o amor que está repleto de paixão e desejos entre um homem e uma mulher. Esta forma de sentir é bíblica e pode ser vista com clareza nos oito capítulos do livro de Cântico dos Cânticos.


O Philos é o amor fraternal, o amor entre amigos, amigos estes que segundo as Escrituras podem vir a ser mais chegados que irmãos (Provérbios: 17:17). Bemaventurado é aquele que tem em meio aos seus relacionamentos alguém que possa contar nos momentos turvos de sua vida, pois assim poderão compartilhar sem receio seus medos e frustrações, porque terá em si a certeza que se porventura cair não terá alguém para condená-lo, mas um companheiro que prontificar-se-á para ajudá-lo (Eclesiastes:4:10).


Por fim, chegamos a mais importante, sublime e pura expressão de amor, o amor que excede todo e qualquer entendimento, o amor Ágape, este que é a manifestação do cuidado de Deus para conosco.


De Gênesis a Apocalipse encontramos manifestações do zelo e carinho do Criador para com sua criação, em especial para com os seres humanos. No evangelho de João no capítulo três e versículo dezesseis vemos o amor do Pai manifesto no envio do Seu único Filho para morrer em nosso lugar, de modo que o nosso relacionamento que outrora havia sido rompido pudesse ser reestabelecido em sua totalidade. Sabemos que é apenas pela graça que podemos voltar para Deus (Efésios: 2:8), mas será que abrirmos nossos lábios e confessarmos a Cristo é o bastante para termos um relacionamento íntimo com o Pai? Devemos ter cuidado para não nos assemelharmos aos Fariseus que com os lábios O louvavam, mas que mantinham distante d’Ele os seus corações (Mateus: 15:8).


No princípio de nosso texto falamos que relacionar-se é ser íntimo de outrem, mas como podemos afirmar isso no que tange a nossa fé se muitas vezes mantemos com o Senhor um relacionamento gélido, superficial e interesseiro, que por vezes O busca apenas em momentos de dificuldades?


Não, não é bom que seja assim! Quando alguém encontra a Jesus Cristo esperase com fervor que haja uma metanóia, porém, essa mudança de mente só se fará possível se semelhante ao Salmista a nossa alma suspirar por Deus (Salmos: 42:1).


Que a nossa oração e desejo a partir de hoje possam ser os de pessoas que amam o Senhor e buscam n’Ele um crescimento sadio e profundo, porque se assim agirmos certamente ajustaremos nossas ideias no que se refere ao nosso relacionamento e a nossa intimidade com o nosso Pai e melhor amigo.


“E buscar-me-eis, e me achareis, quando me buscardes com todo vosso coração” (Jeremias: 29:13).


Relacione-se com Deus cada dia mais, pois haverá um tempo em que não existirá mais tempo.

Que Deus nos abençoe.

Jéssica Martins

Profa. de História

IEB de Campina Grande

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