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Relacionamento com Deus - Não pare de pensar nisso!


Um relacionamento íntimo e profundo com Deus é algo essencial na vida de qualquer cristão, não há como servir com qualidade a quem não conhece. Se assim for, como será possível agradá-lo? Somos muito acostumados a conversar entre amigos e discutir inúmeras questões, somos francos, transparentes, contamos segredos, intimidades e usamos um vocabulário próprio diante deles, porém quando precisamos conversar com Aquele a quem chamamos de nosso Deus, vestimos uma capa, procuramos palavras bonitas, eloquentes e tentamos mostrar ser os mais politicamente corretos, como se Ele não nos conhecesse verdadeiramente. Ora, ele nos chama de filhos em sua palavra (1 Jo 3:1; Rm 8:16; Gl 4:4-5) e um relacionamento entre pai e filhos há uma intimidade.


Quantas vezes nossos pais apenas no nosso olhar, souberam exatamente o que estávamos sentindo?


Imagina Deus, com toda a sua onisciência, conhecendo o nosso deitar e o nosso levantar, sabendo cada palavra que sairá de nossos lábios antes mesmo de às proferirmos (Sl 139). Deus nos conhece por inteiro, cada fio de cabelo, nosso nome e história. E nós? O que conhecemos dEle?


Por muitas vezes agimos meramente como “religiosos” (Não no termo etimológico, mas no sentido de crenças e dogmas) no orar, no ir à igreja e até mesmo em ler a bíblia, seguimos apenas como regras que nos parecem a fórmula de chegar ao céu, por outras vezes, fazemos isso para que o nosso pastor veja e que possamos ser apontados como exemplo na igreja, deste modo, acabamos tão ligados a esse tipo de coisa que a real importância dessas práticas, o relacionamento com Deus, passa despercebido.


No relacionamento, ao contrário da religiosidade, temos comunhão, é quando passamos a ter uma real intimidade com Deus, é estar apaixonado por Ele, não como uma paixão passageira, mas como quem ama e sente uma queima incessante, assim, sentimos a necessidade de buscar Sua presença o dia inteiro, a oração, a leitura bíblica e ir à igreja passam de apenas regras, e nos são prioridades (Ef 3:12), e de imediato seremos exemplo por consequência, e não por causa. Quando agimos com religiosidade tudo se torna cansativo e não tão atraente, mas quando agimos por relacionamento as coisas mudam, e somos encorajados a continuar.


E assim, quando estivermos em um relacionamento com Deus, seremos um referencial de vida, pois Cristo ao vir ao mundo não foi apenas referência de alguém que conhecia a Deus, mas com plena intimidade e tendo a vontade do Pai em tudo o que fazia. Na bíblia encontramos não só Jesus com essa característica, mas muitos outros também, Daniel é um deles.


Um jovem da linhagem real de Judá, de boa aparência (Dn 1:3-8), que foi capturado pelo rei da babilônia, Nabucodonosor, e levado para uma terra que não conhecia, onde adoravam a outros deuses, não ao de Israel, mas em meio à imundice decidiu não se contaminar e fez diferença onde estava. Ele não se prostrou as vontades do rei e não adorou a nenhum outro deus, senão o de Israel. Deus em sua tamanha misericórdia e fidelidade dotou Daniel de conhecimento e inteligência, então ele consegue graça aos olhos do rei, pois ele era fiel e nele não se achava erro nem culpa alguma (Dn 6:4), e o rei e o seu reino rende-se a grandiosidade do Deus a quem Daniel servia, e que lhe livrou da cova dos leões (Dn 6: 26-28).


E nós? Temos sido referencial de vida e fé? Daniel era um jovem, humano, com desejos e vontades carnais, mas não se deixou envolver pelos banquetes do rei. Foi fiel, e nele havia um caráter aprovado por Deus. Quantas vezes passamos e não somos notados como referência no nosso trabalho, porque somos displicentes as nossas atividades, na faculdade, não nos veem como um futuro bom profissional, na escola, mais nos importa a “paquera” do que a matéria. Somos idênticos a todos os outros, e em nós se acha mais manchas do que lã. Já passou do tempo de sermos notados por onde andarmos, temos nos tornado apenas cristãos nominais, que vão e vem e nada de Cristo em nós é refletido. Jesus no livro de João diz que aquele que nEle crer fará obras iguais e maiores que as que Ele realizou (Jo. 14:12). Já parou para pensar nisso?


Quantas obras iguais e maiores que a de Cristo você realizou? Em quem você tem crido? Pois “Deus não é homem para que minta; nem filho do homem, para que se arrependa; porventura diria Ele e não o faria? Ou falaria e não confirmaria?” (Nm 23: 19). E nós somos o canal da confirmação de Deus nessa palavra, somos quem afirma crer no Deus vivo, e se essas obras não têm sido realizadas a culpa é nossa, nos têm faltado um caráter aprovado por Ele e, por isso, não somos referencial no mundo onde vivemos. Quando em nós houver um relacionamento íntimo com Deus, seremos um referencial de vida, e agora, libertos do pecado passaremos a nos preocupar com outros, teremos sede de almas, seremos capacitados para alcançarmos outros a viverem no centro da vontade dEle.


Tanto no antigo e principalmente no Novo testamento encontramos com clareza a ordem de Cristo para anunciarmos a Sua Boa Nova de salvação, não somente onde estamos, mas até aos confins da terra, cumprindo assim, o objetivo para que fomos chamados por Ele, ir e anunciar a toda a criatura (Mc 16:15-16). Não há exceção para esta missão, ela está comissionada a todos os salvos. Então é necessário estarmos encorajados a prosseguir nesta tarefa ainda inacabada, de certo ainda há muitos religiosos que não conhecem verdadeiramente a Jesus, muitos ainda se encontram presos pelo pecado e não desfrutam de um relacionamento com Ele.


Por isso, precisamos urgentemente compartilhar a mensagem libertadora do Evangelho de Cristo. Como testemunhas do poder transformador de sua Palavra e cientes que Ele é o único Deus, atuaremos como cooperadores de Deus nesta ilustre missão. (Is 43: 10-11; Sl 96:2-3, 1Co 3: 9).


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